terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Paradoxo provocado pelo conflito entre os regimes de caixa e de competência

 

Era uma vez, a padaria de Soraya Cybelle, que tinha um baita forno elétrico, cuja produção de pães versus gastos com energia elétrica seria ilustrada de acordo com a tabela abaixo:

 

Ué!!!!!!
De janeiro para fevereiro, produzi mais pães, porém a conta de energia não aumentou!!!! E de fevereiro para março a produção caiu, mas a conta de energia aumentou!!!
Por que este desatino?
Isto se deve ao fato de o leiturista não ter feito a leitura em fevereiro, só tornando a medir em março;
A Concessionária de Energia Elétrica local repetiu o valor de janeiro em fevereiro e cobrou a diferença em março;
Pelo regime de competência, dos R$ 1 mil desembolsados em março, só R$ 500,00 são daquele mês, sendo o restante da competência do mês anterior, mas pagos no mês corrente;
Sugestão, para fugir desta armadilha quando for apropriar custos: faça a leitura você mesmo e multiplique a diferença entre a duas últimas leituras pelo valor do KWh.
Atenção:
Na verdade, há uma parcela da energia elétrica que não é um custo variável e sim fixo, iluminação de vão de loja, refrigeração de laticínios e ar condicionado de escritório, por exemplo. A conta de energia não discrimina a parcela variável (PRODUÇÂO) da parcela fixa (COMERCIALIZAÇÃO E ADMINISTRATIVO).
Mas, através um de um instrumento muito simples conhecido com regressão linear (MS Excel ou HP 12C) há com fazê-lo, mas isto já é assunto para uma outra conversa. (Muitíssimo em breve eu conto. Até lá, só faça a leitura do medidor para uma sequência de dias, sem tirar conclusões ainda).

Por Wellington  Falcão

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